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NaTUREZa uRBaNa

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL Brasília — 

20 de agosto a 20 de outubro de 2024

Na sociedade urbana, a rua é espaço de brincadeira e aprendizado. O ambiente urbano só é vivo e vivido quando nos informa e afeta. Local de prosa, dedicado à troca de palavras, mensagens e sinais, onde a fala e a palavra se tornam ‘selvagens’ e, ao escapar das regras e instituições, inscrevem-se nas paredes, tornando a cidade arte para os olhos. Arte urbana nasce para compartilhar histórias, questionar e democratizar as cidades. Ela impacta as pessoas, cria significados, enquanto meio de comunicação instrumental ao diálogo entre cosmovisões

Confira o catálogo da exposição aqui 

– Patrocínio: Banco do Brasil

Curadoria Mila Kotka e Nina Coimbra

O mundo em caos climático e a fadiga das formas de produção e ocupação planetária nos instiga a desenvolver uma nova linguagem da arte urbana: a Natureza Urbana, com o potencial de elevar a consciência e a percepção do entorno, como um lembrete contundente da existência do mundo natural e do nosso impacto sobre ele. As conexões sociais e ambientais criadas pela arte de rua engajada são reflexo do mundo ao redor e de suas experiências Nina Coimbra Curadora sobre ele. Essa linguagem é uma declaração ao mundo, uma contracultura da sociedade urbana homogênea. A Natureza Urbana evidencia o meio ambiente urbano e destaca seu papel para a atividade humana, para os modos de existência não-humana e para a própria sobrevivência nas/das cidades, oferecendo um vislumbre do que “pode ser” – nossa ideia de utopia.

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Ao sensibilizar o público sobre a importância da natureza e promover reflexão sobre a relação entre seres humanos, não-humanos e meio ambiente, a arte urbana dialoga com os elementos primordiais. Modifica a cidade, visualmente, e atua como agente de transformação social, despertando a consciência ecológica e pregando a preservação ambiental. Precisamos refletir (e agir!) acerca do nosso papel – construtivo ou destrutivo – na vida do planeta

Nina Coimbra, curadora

aRTISTaS

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Adriane Kariú [DF]:

Artista do povo Kariú-Kariri [CE] e nascida no Gama [DF]. Sua pesquisa artística é uma investigação da experiência do corpo sob o metafísico e onírico, ao voltar a atenção às coisas vivas; além da desterritorialização, diáspora, fluxos migratórios e memória familiar. Aborda também temáticas que atravessam assuntos como geracionalidade, identidade, arquivo e futurismo ancestral.

André Morbeck [GO]:

Artista plástico, desenhista e pintor goiano. Formado em Artes Visuais pela UFG, atua há 15 anos na produção de pinturas em papéis, placas, telas e murais. Tem um repertório visual carregado de simbologia e ancestralidade, com elementos que transitam do figurativo ao abstrato.

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Bazinato [Belarus]:

Praticante de arte como hipnose e defensor da “ecologia sombria”, cria arte não apenas para os humanos, mas também para os não-humanos, promovendo uma compreensão não antropocêntrica do mundo. Além de elementos da natureza, utiliza como insumos para suas obras os resíduos gerados pelas demais produções artísticas, como plástico, papel, latas e afins.

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Daiara Tukano [DF]:

Artista indígena do povo Tukano, traz consigo a filosofia ancestral de viver em harmonia com a natureza e aprofunda-se em conhecimentos sagrados sobre o universo.

Dante Horoiwa [SP]:

Artista nipo-brasileiro que trabalha com a conexão mística espiritual entre o ser humano e a natureza, baseia-se em sonhos e no subconsciente humano.

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ECHO [Belarus]:

Dupla artística de escultores belarussos, cria gigantescas esculturas de bambu que abraçam o espaço, convidando os visitantes a se tornarem parte da obra e a sentirem a conexão com o ambiente

Mateus Dutra [GO]:

Artista visual de Goiânia, explora a relação entre desenho e pintura, incorporando formas inspiradas pela estética singular do Cerrado do Planalto Central. Sua obra destaca-se pelos recortes característicos do grafite, com a sutileza do gesto minucioso proporcionado por instrumentos como pincéis, lápis e spray.

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Mila Kotka [Belarus]:

Artista belarussa e uma das idealizadoras do projeto, cria bio-hieróglifos utilizando elementos da flora nativa para transmitir segredos da natureza em diferentes mídias contemporâneas, incluindo fotografia, videoarte e realidade virtual. Mídias híbridas em busca de equilíbrio entre vários meios artísticos, entre ética e estética, práticas espirituais e ciência.

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Nina Coimbra [DF]:

Nascida em Brasília, é artista e co-curadora do projeto. Trabalha com o diálogo entre design e arte, criando objetos que transmitem ideias e sensações simples do humano enquanto experimenta com materiais orgânicos entre formas, signos e símbolos universais. Matérias primas como o barro e a palha mediam símbolos como o da cobra e adicionam um toque especial ao multiverso da Natureza Urbana.

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Onio [DF]:

Um dos pioneiros da arte urbana no DF. As tubulações orgânicas, aglomerações urbanas e maquinários impossíveis que compõem o emaranhado gráfico de sua obra são originados de um processo de pintura ou desenho obsessivo que costuma ser livre e espontâneo, como a própria natureza.

Ramon Martins [SP]:

Artista urbano conhecido por suas obras monumentais, pratica a arte diretamente no meio ambiente, destacando elementos da natureza que estão desaparecendo das cidades e ensinando a conviver harmoniosamente com eles.

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Thiago Alvim [MG]:

Artista urbano de Belo Horizonte que incorpora raízes naturais em suas linhas de graffiti, explorando a integração entre o ambiente urbano e a natureza. Nesse projeto, explora a vida vegetal, desde a semente até a morte, incluindo seu uso prático nas cidades e o ciclo da vida das plantas na obra de arte.

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Thiago Toes [SP]:

Artista de São Paulo que visualiza o cosmos em suas obras, convida o espectador a expandir a visão e a compreender a vastidão do universo, numa poesia visual da dialética entre o micro e o macro, o clássico e o contemporâneo.

MuRETa

Quatro artistas, dois brasilienses e dois goianos, mostram como é possível criar harmonia a partir do caos, articular diferentes cosmovisões e sonhar com um novo horizonte compartilhado para o Cerrado. Esta mureta conta uma história pictórica, poética, ilustra desde o Big Bang primordial à criação da vida na Terra, sempre em transformação, como a própria Natureza Urbana.

Onio [DF]

Sem título, 2024

Tinta à base d´água e spray

50 x 2,20 m

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

Adriane Kariú [DF]

 

Cerratinga, 2024

Tinta à base d´água e lambe-lambe

50 x 2,20 m

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

Mateus Dutra [GO]

 

Araraçu, 2024

Tinta à base d´água e spray

50 x 2,20 m

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

André Morbeck [GO]

 

Resíduos, 2024

Tinta à base d´água

53 x 2,20 m

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

REvIvENDO PeLa NaTUREZa

Bioescultura

“Intuitivamente, podemos compreender a existência de um fluxo natural de energia que alimenta toda a vida: o fluxo da água, a seiva nas plantas, o sangue nas veias. Esse fluxo natural pode revitalizar, curar e até mesmo trazer de volta à vida às margens secas da nossa consciência. Este objeto de arte é uma alegoria desse fluxo vital de vida que, ao abraçar este edifício, preenche o espaço urbano com harmonia.”

– ECHO

ECHO [Belarus]

Revivendo pela natureza, 2024

Bambu sobre estrutura de metal 

22 x 15,50 m

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

11:11

Mural Galeria 1

“Ultrapassando o prédio em sua fisicalidade, enquanto estabelece uma conexão profunda com o céu, refletindo a verticalidade e transcendência que o cosmos traz consigo. A obra captura a sensação de expansão, de algo que se eleva e se conecta com o infinito.”

 

– Thiago Toes

Thiago Toes [SP]

11:11, 2024

Tinta à base d´água e spray sobre madeira

22 x 15,50 m

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

PaMURI PIRÕ

Mural Teatro

“Pamuri Pirõ, cobra da transformação, que é um dos muitos nomes dessa cobra canoa. Ela carrega no seu corpo toda a humanidade, as medicinas, os conhecimentos do mundo, atravessando as águas dos oceanos, dos rios e dos ares”

 

– Daiara Tukano

Daiara Tukano [DF]

 

Pamuri Pirõ, 2024

Tinta à base d´água e spray sobre madeira

90 x 2,75 m

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

ÁRVOReS

“As árvores são seres sensíveis. Elas interagem conosco e com os pequenos seres que nela habitam ou por ela transitam, como pássaros e formigas. Essas intervenções têm o objetivo de ajudar as pessoas a enxergarem as árvores como seres semelhantes a nós, com sensibilidade e até pensamentos, exigindo o mesmo respeito e consideração que damos aos nossos próprios sentimentos e relações.”

 

– Bazinato

Bazinato [Belarus]

 

Biomassa decorada, 2024

Instalação realizada em árvore Erythina Velutina com tinta extraída de cupinzeiros abandonados

1 árvore

 Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

Bazinato [Belarus]

Mimetismo/Homo sapiens, 2024

Instalação realizada em árvore com líquens, gesso, argila e resíduos de palmeira

2 árvores

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

PaVILHãO DE vIDRO

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As obras da Natureza Urbana não têm início ou fim, não há contorno entre elas e se tomadas em conjunto elas são um. Não há divisão entre visitantes, obras de arte, natureza – é tudo fluxo e refluxo, ciclos sem f im. Refletir sobre a arte, a natureza ou o design, são afinal reflexões sobre a mesma origem primordial. O equilíbrio que buscamos pode ser visto como artificial - e de fato é –, mas é mais que isso. É um convite à ação de cada indivíduo sobre o seu microcosmo, sobre o seu meio, na vã tentativa de gerar significados, embora o grande significado de tudo pareça habitar distante da compreensão humana.

Nossas pinturas, esculturas (grandes e pequenas) e intervenções artísticas em geral sofrem metamorfoses, ao longo das semanas, passam por adaptações em momentos diferentes. Seus contornos exibem formas distintas, entendidas como caminhos de ciclos que se abrem e fecham. Assim como as plantas desse jardim, os artistas, as cidades e as obras do início da programação são distintas do que apresentamos no encerramento, criando dinâmica de curiosidade e expectativa junto ao público

Thiago Toes [SP]

Casa perdida, casa nunca encontrada, 2024

Tinta acrílica e spray sobre drywall modelado

5,50 x 6 x 5,50 m

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

O Pavilhão de Vidro do Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília tornou-se o Templo da Natureza Urbana sonhado pelo Vulica, seu lar. A casa, enquanto pequeno cosmos, é nosso primeiro universo, e por ser primeiro é “arché”, nossa origem primordial. Onde se lê arché, origem, onde se lê cosmos, universo, leia-se também logos, conceito que comunga dos outros dois sentidos. Entretanto, a casa (oikos, que no futuro se desenvolve em eco) é uma das formas primeiras do corpo (soma), lugar de memória, mistério, nutrição e sonho.

Nossa casa-templo, assim como tudo na Natureza, muda, transforma e cresce (até as pedras!). Entre os seres vivos, todas as espécies passam por transformações e metamorfoses. O tempo nos impõe os vestígios de sua presença – o fio de continuidade de algo que desvia, entorta, cresce, corta, camufla, que nunca é o mesmo. O pavilhão transforma-se em santuário onde dialogam todos os seres humanos e não-humanos, expressões de vida – em harmonia, meditam, conectam, desconectam, ligam e religam.

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Ramon Martins [SP]

 

Pré-Pangéia, 2024

Tinta à base d’água e spray sobre placas de MDF, pilastras e teto e instalação com cabaças

500 m2

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

Thiago Toes [SP]

Dormindo na chuva, 2023

Óleo sobre tela

 70 x 90 cm

Presente de Perséfone, 2024

Óleo e spray sobre tela

30 x 40 cm

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

ECHO [Belarus]

Ninho, 2024

Bambu sobre estrutura de ferro

4,20 x 3,55 m

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

Mila Kotka [Belarus]

Multiverso, 2024

Folhas e flores do cerrado (Capim do cerrado, Assa Peixe, Brasileirinha, Erva de Passarinho, Cidreira, Macela ou Achyrocline satureioides, entre outras)

2,75 x 2,75 x 0,80 m

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

Bazinato [Belarus]

Escuto um mundo novo e inexplorado, 2024

Instalação. Garrafas plásticas, sacolas plásticas, papel, trabalhos de conclusão de curso, papelão, fita adesiva, lixo doméstico, lixo de metal enferrujado, galhos secos de árvores, lianas, líquens, folhas secas, insetos vivos, pedras, fios, sementes de várias plantas, penas de urubu, marcadores acrílicos, tinta acrílica, pelo artificial, massinha de modelar, gesso, argila, areia

2,30 x 2,30 x 2,30 m

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

Nina Coimbra [DF]

Cobra 3, 2024

Palha de buriti

210 x 15 x 3 cm

Fabricação Juao de Fibra

Banco Prisma Taipa de Pilão, 2024

Taipa de pilão

64 x 58,24 x 57,16 cm

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

GaLERIa 1

DANTE HOROIWA

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“Poroiwa” (Poro-iwa[k]) é a origem do nome Horoiwa, significando “Grande Montanha” ou “Montanha Sagrada”, onde os “Kamuis” (Deuses) habitam. Transportado a paisagens oníricas, Dante pinta portais para cenas imaginadas com alta carga simbólica.

Nesses Sublimes trabalhos, a ligação entre as narrativas e o Divino é estreita, pois admite todas as coisas (fenômenos, animais, plantas) como manifestações de divindades. Dante Horoiwa retrata sua viagem pessoal por terras e planos distantes, que somente visitamos quando percorremos o caminho para nosso interior.

Sem esboço, a pintura canaliza o que somente o espírito poderia compreender. Camadas sob camadas, até o surgimento das imagens. No silêncio, em uma busca profunda e pessoal, vemos vestígios da identidade e, por meio dela, a compreensão do passado. O artista sente o tempo, com os ciclos que observa como agricultor autodidata, na sua relação com as plantas e com a natureza, exprime em suas telas o sentido da vida e da morte.

Dante Horoiwa [SP]

 

Força elemental (Árvore Interna), 2016

Díptico, acrílica e óleo sobre tela

180 x 220 cm

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

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Dante Horoiwa [SP]

 

Corpo Aberto, 2018

Acrílica sobre tela

122 x 330 cm

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

THIAGO ALVIM

As ruínas das cidades registram vestígios de presença humana. Ruas, muros, painéis

e centros urbanos são o território por onde Thiago Alvim se desloca, interessando-se pelas marcas que o tempo inscreve na matéria. Em telas ecoam temas – em resposta

à pergunta sobre o que nos conecta, encontramos f ios, cordas, cordões, raízes, e cipós. Em resposta às perguntas sobre as origens, encontramos a cosmologia de sementes, ventres, gotas e casulos. O inevitável fim acompanha, selando a representação dos movimentos de inspiração e expiração na natureza.

Assentado em leitura original radicada no barroco, Alvim vai além, em espiral de nervuras que já não cabem em monumentos e transbordam pelas paredes da cidade, reiterando sempre o arquétipo primordial do círculo.

O artista mineiro encontra em rasgos de madeira um meio para esculpir o tempo.

De placas perfeitamente retas, colhidas em caixas de feira, formas rizomáticas

e tentaculares remetem a sistemas circulatórios biológicos, que nos lembram raízes

e dutos urbanos. As caixas, manchadas de sumo, contam a história dos frutos de árvores reduzidas à matéria usada em sua construção. O cosmos apresenta-se como grande Ouroborus, recordando a dança constante e infinita da vida com a morte.

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Thiago Alvim [MG]

 

Sementes 1 a 6, 2024

Acrílica sobre tela

20 x 20 cm

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Thiago Alvim [MG]

 

ReCresce I, 2024

Instalação em madeira

1270 x 190 cm

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

MILA KOTKA

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A artista belarussa Mila Kotka sai de seu território ancestral e refugia-se no Cerrado, para nesse bioma colher os símbolos de uma jornada para

o próprio futuro. Intrínseca qualidade humana, como antena de seu povo e sua geração, Kotka coleta e compõe hieróglifos naturais, seus próprios símbolos. Nesse desterro, aflora a necessidade de resgatar elementos de seu povo eslavo, enquanto forja a sensação de pertencimento por meio de símbolos universais.

Passando por várias paisagens, seu rito dança imerso à natureza por quilômetros adentro. Desse lugar, folhas, flores, galhos, sementes, todo tipo de coloração e textura, são utilizados para, in locu, documentar

a criação que encontra a fotografia sob o pano negro.

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Tempestade, 2021

 

Thunderstom Ilha Turmas, Lagos Braslaw, Belarus Técnica híbrida

35 x 35 cm

10 km de sonho em Água Mineral, 2021

 

Água Mineral, Distrito Federal, Brasil

Técnica híbrida 

35 x 35 cm

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Estamos diante de portais do encontro profundo de Kotka com a própria história do simbolismo. Se todo cosmos é símbolo em potência, Mila marca lugares

e momentos da sua jornada poética que, a partir de coroas, retorna ao círculo

em sua inteireza vital.

Seus bio-hieróglifos, das profundezas da terra e de seus frutos, buscam desvendar esconderijos isolados, comunicam-se com o meio ao redor.

O elemento local transita por ela e reconecta-se por meio de plantas endêmicas. Em suas andanças pelas paisagens do mundo, tenta decifrar as mensagens secretas a ela confidenciadas pela natureza. Em contemplação profunda, ler cada hieróglifo torna-se reflexão sobre o inconsciente coletivo, um exercício

de meditação transcendental.

Mila Kotka [Belarus]

 

Coroas das Deusas do Cerrado, 2024

5 coroas, Ø 28 cm, feitas de plantas do Cerrado.

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

BAZINATO

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Todos os dias, desde o nascimento, tenho tocado, observado, estudado, escutado e interagido com uma vasta quantidade de sistemas vivos e não-vivos. Escolhi duas ferramentas para explorar o mundo: arte e biologia. A biologia me ensinou a ver o mundo como processos de interação global, tanto em níveis micro quanto macro, com padrões e conexões. Isso me deu uma compreensão da diversidade e das constantes mudanças e interações que ocorrem ao nosso redor. A arte me forneceu uma linguagem para descrever, registrar e expressar minhas pesquisas e experiências de várias formas. Sou fascinado pela impermanência e variabilidade da percepção. A essência é que são as diferenças que criam os resultados mais intrigantes quando interagem entre si. Engajar-se com o novo, o estranho e o outro cria mundos antes nunca vistos. Tenho interesse em muitos ambientes e processos que ocorrem em nosso planeta

e além. Mas hoje, quero te apresentar algo que amo profundamente. Convido você a explorar o mundo das práticas artísticas na f loresta, que transformam minha consciência e se tornam um meio para criar um novo futuro, aberto

ao diferente.

A floresta, como um proto-ambiente, um substrato sem começo nem fim, sem regras ou leis, plástica e mutável, é uma fonte de mitos e mistérios, e um espaço aberto para experimentação. Eu sou Bazinato, um artista e pesquisador,

e estamos começando nossa jornada juntos.

Bazinato [Belarus]

 

Imersão/Crônicas, 2024

Videoarte de 6.56 min (loop)

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

MATEUS DUTRA, ANDRÉ MORBECK, ECHO E  RAMON MARTINS

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O conjunto de obras ilustra diversas expressões plásticas sobre o diálogo das forças da natureza. Brotam da terra pequenos totens, artefatos arqueológicos

do porvir. Do feminino mítico à abstração botânica vemos como, diante dos desafios da coabitação, se traduz a incerteza sobre as fronteiras entre o humano, o orgânico e o aórgico.

Mais do que qualquer filosofia romântica ou mitológica, essa mostra resgata as dimensões fundamentais de um tipo de existência que, como disse o poeta, “nada exagera ou exclui”. É chegada a hora de criar uma fenda, derrubar muros e apagar fronteiras que separam as pessoas, as cidades e os ecossistemas da verdadeira Natureza Urbana.

Ramon Martins [SP]

 

Fundo Arapuca, 2024

Spray e esmalte à base de água sobre madeira 

185 x 275 cm

TIPIA, 2024

Técnica mista sobre tela

60 x 80 cm

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

Mateus Dutra [GO]

 

Aió, 2022

Técnica mista sobre tela 

180 x 150 cm

Wuirá, 2022

Técnica mista sobre tela 

178 x 145 cm

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

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André Morbeck [GO]

 

Jardim de inverno, 2022

Técnica mista sobre tela

155 x 150 cm

Rudimento, 2022

Técnica mista sobre tela

125 x 150 cm

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

ECHO [Belarus]

 

O Nascimento das Ideias, 2024

Argila

10 maquetes de esculturas ECHO

Foto Jean Peixoto, Estúdio 7um13

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